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“ O convite ao genial Miguel Falabella para a direção cênica dessa ópera também dialoga diretamente com a popularidade do humor e os preconceitos que enfrenta. Falabella representa o grande alcance e potência da comédia na cultura de massa brasileira e, pasmem, muitas vezes alguns ignorantes que se postulam intelectuais torcem o nariz para seu trabalho por algumas razões evidentes: é popular, é humorado e faz sucesso sempre. Esse último ponto é aquele no qual buscam diminuir o valor da comédia porque ela também rende comercialmente. Não precisamos nos ressentir dos preconceitos e, sim, enfrentá-los com dignidade e alegria que é o que mais incomoda aos ignorantes que vivem de querer censurar, pois não têm competência para se expressar inteligentemente. Eles que sofram, que tenham que resistir à nossa alegria. Sim, essa montagem de A Viúva Alegre veio para divertir. Veio fazer do Theatro Municipal ainda mais popular, com o sentido de pertencimento pela população, onde aconteçam manifestações de todas as culturas – multicultural como sonharam os modernistas de 22 – e, sobretudo, que solidifique o respeito à diversidade, contra todos os preconceitos. E viva a diversão!” As lindas palavras de Hugo Possolo, diretor do Theatro Municipal de São Paulo. Não poderia estar mais honrado. E Viva nossa Viúva Alegre!

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Alice Ruiz faz parte da minha juventude, a poesia marginal do fim de noite, a poesia de todo dia, de todos nós. Gosto de ler a poesia de Alice. Gosto de dize-la. Porque ela encharca seus versos com pertencimento. É mais do que entender. É vivenciar. Enfim, bem-vindos à semana de Alice Ruiz! Bom dia com poesia!

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