Arquivo mensais:março 2017
30/03/17 – JORNAL TV JUSTIÇA – Cresce número de superendividados em todo o país. Milhares buscam a renegociação Jornal da Justiça
28/03/17, 29/03/17 E 30/03/17 – JPB – JOÃO PESSOA – 2ª EDIÇÃO – Série “Biomas” aborda degradação da Caatinga
CONCILIAÇÃO JUDICIAL – FÁTIMA NANCY ANDRIGHI – Ministra do Superior Tribunal de Justiça – Palestra Proferida na IV Jornada Brasileira de Direito Processual Civil. Fortaleza, 09 Agosto de 2001 . “Fica para a nossa reflexão: Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar”?
(…)
Páginas 12 e 13
“Para finalizar, penso ser oportuno lhes narrar uma estória que já vai pela noite dos tempos:
Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.
Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, onde havia um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro no outro, na qual estavam gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue.
Nesta sala ele os fazia ficar em círculo e, então, dizia: “vocês podem escolher entre morrer flechados por meus arqueiros, ou passar por aquela porta e por mim lá serem trancados.”
Todos os que ali passaram, escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei disse-lhe:
-Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
-Diga, soldado.
-O que havia por detrás da assustadora porta? -Vá e veja. Disse o Rei.
O soldado então a abre vagarosamente e percebe que, à medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo à liberdade.
Fica para a nossa reflexão:
Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar?
Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro, apenas por sentir medo de abrir a porta de nossos sonhos ?
Penso que com essa estória sintetizo o que reputo como postura ideal para os integrantes de todos os segmentos que operacionalizam o Poder Judiciário e os invito para, com intrepidez, abalançarmo-nos na abertura de novas portas para tutelar a criatura humana, razão e destinatário único da prestação dos serviços judiciários.
Obrigada pela fidalguia que me dispensaram. ”