Em 29/11/2012, às 16:01, recebi o e-mail abaixo, da Presidência do DERSA e compartilho com a sociedade, me comprometendo a continuar sendo um canal de comunicação entre a população e o empreendimento TRECHO NORTE DO RODOANEL

Em 29/11/2012, às 16:01, Presidencia escreveu

São Paulo, 29 de novembro de 2012

Ref.: Envio do boletim “Notícias Rodoanel Norte”.
 
Prezado(a) Senhor(a), 
 
O Rodoanel Mario Covas tem o objetivo de reduzir o tráfego de passagem na cidade de São Paulo. Quando estiver concluído, sua extensão total será de cerca de 177 quilômetros. Trata-se da maior obra rodoviária do país em andamento, que irá circundar a Grande São Paulo, interligando 10 rodovias e alçando 19 municípios e ligação com o Aeroporto Internacional de Cumbica, no município de Guarulhos.
 
Os trechos Oeste e Sul já estão em operação e as construções dos trechos Leste e Norte estão em andamento, sendo este último construído pela DERSA. A implantação do empreendimento requer o deslocamento involuntário da população situada ao longo da faixa de domínio, necessária à implantação das obras, além de ações de proteção ambiental no trecho, entre outros impactos.
 
Considerando a sensibilidade do processo nas áreas afetadas pelo empreendimento, a comunicação com o público é fundamental. Com a necessidade de criar canais de comunicação com a população local, entre outras peças, desenvolvemos o boletim mensal “Notícias Rodoanel Norte”, anexo a esta mensagem. Seu objetivo é informar, orientar e esclarecer dúvidas sobre o andamento do empreendimento, além de divulgar prestação de serviços, apresentando ações sociais e de proteção ambiental para a população do entorno dos municípios de São Paulo, Guarulhos e Arujá.
 
O boletim impresso, anexo a esta mensagem, será distribuído para a população por meio dos Centros de Informações, Plantões Sociais e equipes técnicas que atuam nas respectivas regiões.
 
A versão digital das próximas edições também será enviada automaticamente para este endereço eletrônico. Caso não deseje recebê-la, basta responder a esta mensagem. 

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Permaneço à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Atenciosamente,

DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A

Ferroanel em SP pode acompanhar traçado do Rodoanel

O secretário estadual paulista de Transporte e Logística, Saulo de Castro Filho, afirmou nesta terça-feira que, se o governo federal quiser o ferroanel da cidade de São Paulo com o mesmo traçado do Rodoanel Mário Covas, no trecho norte, é preciso que a construção comece até agosto do ano que vem.

De acordo com ele, passada essa data, a obra do ferroanel vai comprometer o prazo estipulado pelo governo do Estado para concluir o trecho rodoviário, em 2015. “Se for fazer o mesmo traçado, as duas obras têm que caminhar juntas”, disse o secretário, no Palácio dos Bandeirantes. “Em agosto, a obra do ferroanel tem que ter máquina na pista, esse é o prazo máximo que eu consigo segurar a obra do Rodoanel”, completou.

Castro Filho disse que aproveitar o traçado do Rodoanel para construir, ao longo da via, a linha de trem pode gerar uma economia de tempo e de R$ 1,5 bilhão na obra ferroviária do governo federal. “Já temos todo o licenciamento ambiental e o traçado. Aproveitar isso seria uma economia de preço e de tempo para o ferroanel, em um local de difícil construção porque passa por trecho de serra, próximo ao Aeroporto Internacional de São Paulo, e pela zona urbana de Guarulhos”, afirmou.

As obras do trecho norte do Rodoanel serão iniciadas em janeiro próximo, enquanto o ferroanel ainda aguarda licitação, que, de acordo com o secretário, está prevista para o mesmo mês. “Pelo retorno que tenho tido nas conversas com o governo federal, vai dar tempo das obras da ferrovia começarem até agosto de 2013”, afirmou Castro Filho. O trecho norte das obras tem 52 quilômetros de vias e a previsão é de que fiquem prontas no começo de 2015.

Fonte: Atualizado em 27/11/2012 14:09 | Por WLADIMIR D’ANDRADE, estadao.com.br

Rodoanel Norte: Dersa não divulga traçado nem número de famílias desapropriadas

Traçado será ‘ajustado’ durante a obra, diz presidente do órgão. Mais de 10 mil brasileiros perderão seus lares, de acordo com cálculo inicial
 
Com previsão de início de obra até o final deste ano, o trecho norte do Rodoanel ainda é uma grande incógnita. Não há informações sobre o local exato onde a obra será construída, nem sobre quantas famílias serão desapropriadas. A afirmação é do próprio presidente do Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, que esteve no final do mês passado reunido com empresários na sede da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos.
 
Os cálculos divulgados apontam que o Rodoanel vai tirar de seus lares cerca de 2.500 famílias, ou seja, mais de 10 mil pessoas que, até agora, não sabem para onde serão removidas. Moradores da área envolvida – vários bairros da zona norte da capital e do município de Guarulhos – estão revoltados com a situação de insegurança do projeto.
 
Para o vereador José Américo Dias (reeleito pelo PT), a postura do governo do estado é autoritária e desrespeita a população atingida, que fica a mercê de um improviso. Segundo cálculos do vereador, a obra do Rodoanel Norte vai desalojar entre 6 mil e 10 mil famílias. “O Dersa tem um cálculo menor porque suas estimativas são feitas a partir de fotos aéreas, que não permitem ver os vários pavimentos de cada imóvel”, explica. E lembra que nos trechos Oeste e Sul “o governo do Estado começou bem o atendimento social às famílias atingidas, mas gradativamente foi reduzindo a qualidade do trabalho de assistência e das indenizações”.
 
Traçado fora da lei
 
Já com relação ao traçado, embora o projeto já tenha o licenciamento ambiental, a falta de informações também é preocupante. É o que se depreende desta outra declaração de Lourenço na mesma reunião, em Guarulhos: “Existem uma série de ajustes locais que vão sendo construídos ao longo da obra. Então não é que não queremos divulgar, mas simplesmente porque isso vai sendo discutido e acertado ao longo da construção”, ressalvou o presidente do Dersa.
 
José Américo tem outra avaliação: “O Dersa não pode divulgar o traçado definitivo para se resguardar das mobilizações dos atingidos e, principalmente, de ações judiciais, já que o trecho norte do Rodoanel desrespeita as normas do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e do Plano Diretor de São Paulo. Uma rodovia classe zero não pode passar a menos de 20 km do centro da cidade e o Rodoanel Norte está a menos de 11 km…É uma obra inteiramente ilegal, porque fere as legislações federal e municipal”, conclui José Américo.
 
Segundo o engenheiro Mauro Victor, conselheiro do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), “não existe controle social” da obra do Rodoanel. Para o ambientalista, “o solo urbano virou uma commodity, na qual o Plano Diretor e o interesse público não prevalecem”. 
 
Mais informações:
 
Vereador José Américo Dias, tel. 11 3396-4851
 
Eng. Mauro Victor (Proam), tel. 11 2953-3002

Fonte: www.segs.com.br
DOM, 25 DE NOVEMBRO DE 2012 – REGINA ROCHA

Contrato para Rodoanel será assinado em dezembro

O governador destacou ainda a importância da construção do Ferroanel, que foi incluído pelo governo federal no pacote de ferrovias anunciado em agosto deste ano.

Brasília – O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira que a construção do tramo Norte do Ferroanel de São Paulo junto ao Trecho Norte do Rodoanel irá gerar uma economia de pelo menos R$ 1,5 bilhão ao governo federal. Após reunião com o ministro dos Transportes, Paulo Passos, Alckmin anunciou que o contrato para a construção da parte norte do Rodoanel paulista será assinado junto ao DNIT na última semana de dezembro.

“Essa é a última obra que falta começar para concluirmos os 175 quilômetros do Rodoanel. Em 16 meses, devemos completar o trecho leste, que já está em obras, e em 36 meses, terminaremos também a parte norte”, disse Alckmin.

O governador destacou ainda a importância da construção do Ferroanel, que foi incluído pelo governo federal no pacote de ferrovias anunciado em agosto deste ano. Segundo ele, essas novas linhas ajudarão a retirar os trens de carga de até 1.200 metros de comprimento que passam todos os dias por dentro da capital paulista. “O Ferroanel tem que estar pronto até 2015. Não há mais como passar veículos de carga nas vias de transporte metropolitanas que carregam quase 3 milhões de passageiros todos os dias”, acrescentou o governador.

Além do Tramo Norte e do Tramo Sul do Ferroanel, o governador pretende licitar uma linha para transporte de carga ao lado dos trilhos do Expresso Jundiaí São Paulo. “Realizar essas obras no mesmo espaço facilita a obtenção de licenças ambientais e gera uma grande economia com desapropriações”, acrescentou Alckmin. O governador disse também que o governo paulista deve licitar na próxima semana a linha de trem entre o aeroporto de Guarulhos e a estação do Brás, em São Paulo, com integração para outras linhas do metrô e do transporte metropolitano.

Fonte: Eduardo Rodrigues, do Estadão, 22/11/12

URBANISMO – PLANO PREVÊ URBANIZAÇÃO DA SERRA DA CANTAREIRA

Novos horizontes
Plano prevê urbanização da serra da Cantareira; curadoria foi de secretário nomeado por Haddad

VANESSA CORREA

Teleférico, zoológico e centro de medicina alternativa podem, num futuro breve, transformar o entorno da serra da Cantareira, na zona norte da cidade. Essas são algumas das ideias previstas no documento “Um Plano Urbanístico para a Serra da Cantareira”, elaborado pela Sehab (Secretaria Municipal da Habitação) e que será passado para a próxima gestão.

O plano, obtido com exclusividade pela sãopaulo, pode ganhar corpo nas mãos do futuro secretário de Desenvolvimento Urbano, o arquiteto Fernando de Mello Franco, anunciado na semana passada pelo prefeito eleito, Fernando Haddad (PT). Franco é um dos sócios do MMBB, escritório que atuou como curador brasileiro da 5ª Bienal Internacional de Arquitetura de Roterdã, na Holanda. Foi seu escritório que propôs à Sehab desenvolver uma estratégia para a região, além de orientar o desenvolvimento dela.

Parte do plano, que tinha como foco a bacia do rio Cabuçu de Cima, foi apresentado na bienal, em abril. Depois, as diretrizes foram ampliadas pela Sehab para abranger o restante da borda paulistana da serra.

Agora, o novo secretário disse que deve considerá-lo em sua futura gestão. “Vamos analisá-lo quando eu assumir”, afirmou ele à reportagem.

Segundo a superintendente de habitação popular (departamento onde o plano foi desenvolvido), Bete França, foram traçados cenários para as áreas livres entre o parque estadual da serra da Cantareira e os assentamentos precários do entorno, que vêm avançando em direção à serra, como ocorre na Brasilândia e no próprio Cabuçu.

“São Paulo não tem praia, mas tem a possibilidade de exploração de uma área de mata atlântica virgem”, diz ela. “No Rio, a floresta da Tijuca é o lugar mais visitado depois da praia.”

A Sehab é a responsável pelo reassentamento das pessoas a serem removidas pelas obras do trecho norte do Rodoanel, que vai passar pela área do projeto. A implantação de planos urbanísticos, porém, é da alçada do Desenvolvimento Urbano.

Um dos cenários traçados pelo documento é o incentivo a atividades ligadas à saúde e ao bem-estar. “Existe na serra a possibilidade de clínicas de repouso tranquilas, em uma região mais arborizada”, diz Bete França. O desenvolvimento do turismo ecológico e o de aventura é outra aposta do plano, já que o local concentra grande variedade de fauna e flora preservadas da mata atlântica.

Para a urbanista Nádia Somekh, professora do Mackenzie, o plano “prevê a implementação de uma cidade mais compacta”, já que propõe um “cinturão ecológico de atividades que, articuladas ao Rodoanel, limitam ecologicamente a expansão urbana”. “Poderá evoluir para um projeto urbano mais detalhado se incorporar a participação da população”, ressalta ela.

O arquiteto e editor da revista “Monolito”, Fernando Serapião, viu e aprovou o plano, que, diz, transforma os desafios em solução. “Se o problema é a pressão dos assentamentos irregulares que avançam sobre a mata atlântica, são seus moradores que garantirão a manutenção de toda a área verde, por meio de ações que combinam ecologia, lazer, economia criativa e saúde”, afirma ele.

Já o urbanista João Whitaker, professor da FAU-USP e do Mackenzie, é cético quanto aos benefícios que ele pode trazer. “Pretendendo-se um urbanismo supostamente atual, na verdade ele alavanca a valorização para o mercado”, diz. “É um jeitinho de fazer urbanismo sem o Plano Diretor. Esse plano foi feito em gabinete. A verdadeira participação é um processo que implica toda a sociedade, ocorrendo desde a concepção.”

Zoológico
Com vegetação e animais nativos, o zoológico da serra da Cantareira também trabalharia na preservação das espécies da região e serviria como oportunidade para o desenvolvimento de pesquisas

Teleférico
Propõe a conexão do ponto mais alto da serra com o que o plano chama de portal da região. A ideia é que, além de ser uma atração turística, com restaurante no mirante, sirva como meio de transporte para quem mora ali

Como é o plano

R$ 350 milhões
de investimentos públicos e privados são estimados para implantar todo o plano*

1,2 milhão
de pessoas moram na região, das quais 90 mil em assentamentos precários

Outros detalhes

Áreas temáticas do plano, com ações a serem incentivadas

Lazer
Além de teleférico e zoo, sítios, pousadas, hotel e spa

Produção agrícola
Plantação comercial de bambu, madeira e alimentos orgânicos

Estilo de vida
Feiras, ciclovias e entrega dos orgânicos pelos produtores

Educação
Trilhas, centro de pesquisa e observatório de animais

Atividades
Parque de escalada, trilhas de bicicleta e arvorismo

Saúde
Hospital, centro de medicina alternativa, centro de educação alimentar e centro de pesquisas em doenças tropicais

Fonte: www1.folha.uol.com.br
Revista São Paulo Urbanismo – Novo Horizonte – 18/11/12

Execução das obras do Trecho Norte do Rodoanel vai sair 23% mais barato

A Dersa recebeu propostas comerciais de 18 grupos pré-qualificados que concorrem à implantação dos lotes.

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) recebeu na última sexta-feira, 8, as propostas comerciais dos 18 grupos pré-qualificados que concorrem à execução das obras de implantação dos seis lotes do Trecho Norte do Rodoanel.

Segundo a empresa, a melhor combinação de propostas soma R$ 3,9 bilhões, o que representa um desconto de 23,1% frente ao valor referência da licitação, que era de R$ 5,08 bilhões.
A fase da entrega das propostas de preço é a última etapa da licitação internacional para a contratação das empresas que executarão as obras. Agora, as propostas serão analisadas pela Dersa e submetidas à avaliação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que também financia o projeto.

A previsão da empresa é que o resultado final da licitação seja divulgado em dezembro e os licitantes vencedores sejam homologados no mesmo mês. Já as obras devem começar em janeiro.

O trecho Norte é o último do anel viário que contornará a Região Metropolitana de São Paulo. Ele vai ligar o trecho Oeste, que corta Osasco e cidades vizinhas, ao Leste, que está em obras, e vai contar também com uma ligação exclusiva de 3,6 quilômetros para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. A Dersa estima que o trecho receba diariamente 65 mil veículos, sendo 30 mil deles, caminhões (60% retirados da marginal Tietê).

Fonte: webdiario.com.br – 15/11/12