Cantareira: principais ameaças

Grandes áreas ocupadas por campos antrópicos, que é uma forma de ocupação do território facilmente substituída por outras, normalmente por atividades humanas, que podem comprometer a qualidade e a quantidade da água produzida.
Aumento dos usos urbanos do território no período de 1989 a 2003, especialmente das áreas de ocupação dispersa, que incluem as chácaras e condomínios, e tendência à expansão urbana, devido à alta disponibilidade de lotes e terrenos disponíveis e à venda e à proximidade com a RMSP e outros centros urbanos importantes.

73% das Áreas de Preservação Permanente (APP’s) no entorno de rios e corpos d’água na região do Sistema Cantareira estão ocupadas por usos desconformes com a legislação que as protegem.

Diminuição das áreas cobertas por remanescentes de Mata Atlântica.

Tendência de piora nos índices de qualidade da água dos principais rios formadores do Sistema no período de 1987 a 2004.

Baixos índices de coleta e principalmente de tratamento de esgoto nos municípios da região.

Expansão da silvicultura sobre áreas de Mata Atlâncitca e das atividades industriais na região.

Falta de áreas efetivamente protegidas (as APAs existentes na região não estão regulamentadas).

Ausência de ordenamento territorial que leve em conta que a região é uma importante área de manancial.

Crescente demanda da RMSP por água e falta de políticas de controle desta demanda.

Desarticulação dos atores da região.

Fonte: publicado em 4 de setembro de 2011 www.mananciais.org.br

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