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Sex, 31/05/13 – Conheça os benefícios do Rodoanel para a população do Estado de SP

Com gestão eficiente dos recursos investidos, Governo do Estado economiza 23,1% nas obras do Rodoanel Norte.

O Governo do Estado contratou as obras do trecho Norte do Rodoanel com 23,1% de desconto sobre o valor sugerido na licitação, representado uma economia de cerca de R$ 1,2 bilhão no valor total da obra. O empreendimento foi orçado em R$ 5,6 bilhões, dos quais R$ 2 bilhões são provenientes do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), R$ 1,72 bilhão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o restante do Tesouro do Estado. O contrato foi assinado em fevereiro de 2013.

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), empresa responsável pela obra, promove em parceria com órgãos públicos, programas de apoio social voltados à população das áreas de interferência do Rodoanel. Entre as iniciativas estão os Mutirões da Cidadania, destinados à regularização de documentos pessoais dos moradores.

As obras do trecho Norte também criarão oportunidades de emprego para os moradores que residem no entorno do empreendimento. As ocupações vão desde vagas para pedreiro, carpinteiro, operador de máquinas até funções administrativas para trabalhar na construção do último trecho do anel viário. A obra ainda reserva vagas para o Programa Pró-Egresso, com oportunidades de empregos para pessoas que deixaram o sistema prisional ou cumprem pena no regime semiaberto.

Quando as obras estiverem concluídas, o tráfego, sobretudo de caminhões, será distribuído e desviado para o entorno da Região Metropolitana de São Paulo, melhorando o fluxo nas marginais e o trânsito dos veículos de transporte coletivo. Estima-se redução de 23% do VDM (volume diário médio) de caminhões na Marginal Tietê, o que representa 17 mil caminhões por dia.

Como o tempo gasto nos congestionamentos e o consumo de combustível serão menores, haverá redução na emissão de poluentes. Calcula-se que, quando todo o anel viário estiver concluído, a emissão de CO veicular (gases do efeito estufa) diminuirá de 6% a 8%.

O trecho Sul recebeu investimento de R$ 5 bilhões, sendo R$ 3,24 bilhões referentes às obras brutas e o restante – R$ 1,79 bilhão – destinados a compensações ambientais, desapropriações, reassentamentos, interferências, projeto, supervisão, gerenciamento e obras complementares. Os recursos provêm do Governo do Estado (3/4) e do governo federal (1/4). Para viabilizar parte do projeto, o governo estadual usou cerca de R$ 2 bilhões, obtidos com a concessão do Trecho Oeste.

Com a implantação deste trecho do Rodoanel, os motoristas passaram a gastar 58 minutos para percorrer 93,4 km dos trechos Oeste e Sul. O tempo de locomoção em diversas rodovias foi reduzido, como por exemplo, entre a Régis Bittencourt e a Anchieta, onde a viagem de uma hora e trinta minutos passou a ser feita em 28 minutos, uma redução de 69%.

No trecho entre a Anchieta e a Alphaville/Osasco, o tempo de viagem passou de uma hora e vinte minutos para 40 minutos, uma queda de 50%. Já no trajeto entre a Bandeirantes e a Anchieta, o tempo de viagem passou de uma hora e vinte minutos para 45 minutos.

A construção foi importante para aliviar em 43% o tráfego de caminhões na Marginal Pinheiros e 37% dos veículos na Avenida dos Bandeirantes, gargalo até então obrigatório por onde passam todos os veículos que chegam de outras partes do Estado de São Paulo, do Triângulo Mineiro e da Região Centro-Oeste com destino à Baixada Santista.

Do Portal do Governo do Estado

http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=229242&c=6

Do Portal do Governo do Estado – Saiba quais benefícios o Rodoanel trás para a população do Estado de SP.

Qui, 18/04/13 – 19h51

Tecnologia e desenvolvimento sustentáveis são parte essencial na construção da maior obra viária do país

O Instituto de Botânica de São Paulo (IBot) será o consultor e orientador de recuperação da vegetação afetada pela construção do trecho Norte do Rodoanel. A obra rodoviária cruzará o Parque Estadual da Serra da Cantareira – maior floresta urbana do mundo e patrimônio da humanidade.

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O acompanhamento do reflorestamento compensatório do Parque Estadual é exigência do Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA), da obra. Os botânicos visitarão o local antes, durante e depois da construção da rodovia. Técnicos do Ibot também realizarão cursos de capacitação para os funcionários da empreiteira.

O trecho Sul está dotado de dispositivos especiais para prevenir acidentes com veículos que fazem o transporte de produtos perigosos. São tubulações e caixas para retenção e drenagem especial destas substâncias. As caixas têm capacidade para 30 mil litros de resíduos perigosos ou tóxicos em caixas de retenção, posicionadas próximas a represas, mata ou áreas de mananciais próximas à rodovia, que facilitam o escoamento do material.

O perigo de incêndios na mata ao redor do Rodoanel é atenuado pela faixa de concreto de segurança de um metro após o acostamento, conhecido como “corta fogo”. Diferentemente de outros projetos, a maior ponte do trecho Sul tem vãos de 100 metros para minimizar o impacto no fundo da represa.

A construção gerou obras de compensação ambiental, entre elas a criação de três parques – o Parque Itapecerica da Serra, que está em execução de infraestrutura, o Parque do Embu, que já teve sua implantação concluída, e o Parque Riacho Grande, que tem sua sede em construção.

As escavações do Túnel Santa Luzia no trecho Leste do Rodoanel foram finalizadas em março de 2013. A estrutura está com 85% de avanço e tem conclusão prevista para setembro desse ano.

A construção do túnel permitiu desviar o traçado do Parque da Gruta Santa Luzia, região da nascente do Rio Tamanduateí, e reduziu em 200 mil metros quadrados a supressão vegetal – o equivalente a 50 campos de futebol.

Todo o material resultante das detonações e escavações – cerca de um milhão de tonelada – é utilizado na construção do trecho Leste. O reaproveitamento também reduz o trânsito de caminhões na região da obra e diminui a emissão de poluentes nas ruas das cidades vizinhas.

Ademais, a água captada na nascente dentro da frente de obra do túnel, outorgada pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), é utilizada no resfriamento das brocas das perfuratrizes da escavação do túnel. Essa água é tratada e reutilizada para a mesma atividade, formando um ciclo fechado. Estima-se que já foram economizados mais de 35 milhões de litros d’água com esse processo.

Fonte: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=227816&c=6