Todos os posts de admin

Ipê e Correios firmam parceria para conservação da Mata Atlântica

O IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas e os Correios firmaram uma parceria para o plantio de 20 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, que irão contribuir com a restauração florestal do bioma e sua conservação. A nova campanha “Desafio Ambiental dos Correios” comemora os 10 anos da iniciativa “Papai Noel dos Correios”, completos em 2010, e é uma maneira de retribuir a participação da sociedade ao longo de todos os anos da ação.

No “Desafio Ambiental”, os funcionários da Diretoria Regional de São Paulo Metropolitana (20 mil, ao todo) serão convidados a plantarem uma árvore virtual por meio da intranet da empresa. Cada cadastro computado será transformado em uma árvore real na região de Nazaré Paulista (SP), representando cada um dos funcionários. A cidade, além de abrigar a sede do IPÊ, é uma região de extrema importância para a conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade brasileira. Neste local, encontram-se os reservatórios do Sistema Cantareira, responsável pelo fornecimento de água a cerca de 50% da população da Região Metropolitana da cidade de São Paulo.

A campanha vai de dezembro de 2011 a junho de 2012 e também levará aos funcionários informações sobre as características das árvores da Mata Atlântica, como o clima e os animais beneficiam-se delas e a importância deste bioma brasileiro. Além disso, estão programados mutirões de plantio que contarão com a presença de alguns funcionários, bem como palestras, capacitação sobre meio ambiente e restauração, que serão realizadas pelos técnicos do IPÊ.

“Ficamos muito felizes pela parceria e por nos unirmos a uma empresa de grande credibilidade. Os Correios chegam a diversos lugares do Brasil e a mensagem da conservação ambiental também precisa chegar. É um primeiro passo muito promissor.”, afirma Suzana Machado Padua, presidente do IPÊ.

As 20 mil mudas serão plantadas pela equipe do Instituto, que possui grande expertise em pesquisa de espécies, restauração florestal e educação ambiental. O IPÊ também será o responsável pela manutenção do solo, replantio de novas mudas se necessário, entre outras ações que garantirão o desenvolvimento pleno das mudas até que possam recompor a floresta.

Fonte: www.ipe.org.br/ipe/ipe-e-correios-firmam-parceria-para-conservacao-da-mata-atlantica

Municípios Verdes: Caminhos Para a Sustentabilidade

Clique abaixo para visualizar o guia:

GUIA_MV_WEB[1]

Entre 2007 e 2008, o governo federal lançou uma série de medidas que foram decisivas no combate ao desmatamento na Amazônia. Entre essas medidas, o decreto 6.321 foi o ponto de partida para as ações que deslancharam na maior operação conjunta para viabilização de um novo modelo de desenvolvimento na região. Este decreto e seus atos administrativos municipalizaram o combate ao desmatamento, restringiram o crédito a produtores irregulares, responsabilizaram toda a cadeia produtiva por desmatamentos ilegais e disponibilizaram à sociedade a lista dos infratores e a dos municípios críticos do desmatamento.

As ações de fiscalização focaram mais fortemente nos municípios críticos do desmatamento, que até 2010 já somavam 43. Eles sofreram maiores restrições para acessar crédito e seus produtores e empresas tiveram sua imagem comercial denegrida. Isto levou alguns municípios a buscarem um novo modelo de desenvolvimento. Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso (2006), e Paragominas, no Pará (2008), foram os primeiros municípios a implantarem o projeto “Município Verde. Esta iniciativa rendeu ao município de Paragominas o título de primeira cidade a sair da lista “vermelha. Mas além de cumprir os requisitos para sair da lista, Paragominas foi mais adiante: implantou mudanças em sua base produtiva.

Paragominas tornou-se um exemplo para outros municípios da Amazônia. Sua experiência no processo de transição de um modelo baseado em atividades predatórias para o sustentável pode ajudar outros municípios que desejam mudar, mas não sabem como fazê-lo. Pensando em estimular um maior número de municípios verdes na Amazônia, decidimos produzir este guia, que mostra um dos caminhos para esta transição. Ele é destinado principalmente aos gestores locais, como prefeitos e secretários municipais, e lideranças do setor produtivo.

O guia foi elaborado a partir de entrevistas com líderes do terceiro setor que participaram do projeto “Município Verde em Paragominas, gerentes de bancos na Amazônia e funcionários ligados a temática de crédito rural do Banco Central (Bacen) em Brasília. Também examinamos documentos relacionados ao projeto de Paragominas (Pactos, Termos, Decretos Municipais, Relatório de Ações etc.), assim como leis, decretos, resoluções e instruções normativas relacionadas ao tema. E, por fim, consultamos o coordenador de meio ambiente do município de Paragominas e lideranças locais do setor agropecuário.

Fonte: Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia
www.imazon.org.br/…/municipios-verdes-caminhos-para-a-sustentabilidade

Emitida a Licença Prévia do Trecho Norte do Rodoanel Metropolitano de São Paulo (Julho 2011)

A Agência Ambiental de São Paulo (CETESB) emitiu a Licença Prévia do Trecho Norte do Rodoanel. Com 42 km de extensão e 7 túneis ao longo do traçado, o trecho fecha o Rodoanel completando 174 km de extensão. Trata-se da maior e mais complexa obra viária em curso no Brasil. JGP foi responsável pelo EIA/RIMA e pelo desenvolvimento do Projeto Básico Ambiental (PBA) do Trecho Norte, como empresa líder do consórcio contratado pelo Estado de São Paulo. Os EIA/RIMAs dos Trechos Oeste (1997), Sul (2006) e Leste (2009), também foram desenvolvidos pela JGP.

Fonte: www.jgpconsultoria.com.br/noticias/not_jul2011.php?acao3_cod0=f96157150cfbfce77b6f814c587b21d4

APLICAÇÃO DO ANALYTIC HIERARCHY PROCESS – AHP EM ESTUDOS DE ALTERNATIVAS DE TRAÇADOS DE RODOVIAS: O CASO DO TRECHO NORTE DO RODOANEL MÁRIO COVAS

Marcus Vinicius Lisboa
Departamento de Transportes e Obras de Terra
Faculdade de Tecnologia de São Paulo FATEC-SP
Luiz F. R. Saragiotto
ALPHAGEOS Tecnologia Aplicada S.A.

Acesse o link:

RESEARCHGATE.NET

Dersa iniciará o recadastramento da população a partir de janeiro de 2012, a indenização levará em conta a condição das casas

A construção do trecho norte do rodoanel Mário Covas margeará a costa sul da Serra da Cantareira e afetará diretamente quatro mil famílias. Destas, pelo menos duas mil serão despejadas. No entanto, a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), responsável pela obra, firmou um convênio com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), em que está previsto a construção de apenas 600 residências, cerca de um terço do que será necessário.

A partir de janeiro, a Dersa começará a realizar um recadastramento das famílias da região. Nele, serão levantadas informações como o número de pessoas que residem em cada casa e o estado de cada residência. Os moradores também terão a oportunidade de escolher entre duas opções, ou serem indenizados em dinheiro ou receber uma nova casa.

Para isso, o que será levado em conta a condição de cada casa. “Como se já não bastasse o problema de ter que se mudar para um local que ainda nem foi definido e o transtorno que tudo isso implica, alguém que reside, por exemplo, em um barraco de madeira, receberá em troca algo semelhante”, diz Hélio Costa, um dos líderes do movimento popular da região.

“Mas conseguimos fazer dos males, o menor. Agora é a população continuar a ficar de olho, principalmente no acordo entre a CDHU e o Dersa, que é quase certo que terá que ser aumentado, pois 600 casas é pouco. Também tem que haver mobilização sobre o destino dessas novas casas, pois eles não podem levar o povo para muito longe”, explica Hélio.

A CDHU informou que ainda depende das informações que serão passadas pelo Dersa para o início das obras das novas moradias. O local dessa construção também não é conhecido por enquanto, mas dizem que não deverá ser distante do local de origem das famílias.

Em audiência pública, realizada na segunda-feira, dia 5 de dezembro, as lideranças do movimento dos moradores informaram às famílias que elas devem se prevenir e se munir de todo tipo de defesa, recolher todos os documentos que tiverem sobre a casa e terreno, tirar o maior número possível de fotos de suas casas, para não correr o risco, futuramente, de receber um valor menor do que o esperado.

Os moradores também poderão chamar alguém de sua confiança para fazer uma avaliação de preço do local. Este valor será debatido com o que a Dersa propor. Os residentes também receberam orientação para não assinarem nada sem saber e, em caso de dúvida, procurar uma liderança do movimento popular.

“Não adianta ficar esperando em casa. A população tem que se organizar. As autoridades só ouvem o clamor popular se o povo estiver falando. Povo quieto é povo desrespeitado”, afirmou o vereador Francisco Chagas (PT), autor do pedido de realização da audiência.

Fruto da mobilização popular, os moradores da zona norte paulista conseguiram algumas mudanças dos planos de obras do rodoanel, como a retirada da alça de acesso à Avenida Inajar de Souza, que não suportaria o tráfego que a obra traria. A Dersa também prometeu que a construção do trecho contará com barreiras acústicas, para diminuir a poluição sonora que a região enfrentará e contenções contra o derramamento de carga tóxica.

Após a fase de cadastramento, a Dersa planeja iniciar as obras em março de 2012. Ela deverá levar três anos até que fique pronta.

Fonte: www.spressosp.com.br