Fonte: por adrimberio em 06/09/2010 no You Tube.
Arquivo da categoria: DEFESA DA SERRA DA CANTAREIRA
O TRANSPORTE COLETIVO EM SÃO PAULO, UTILIZADO POR MILHÕES DE PESSOAS É CAÓTICO. E O QUE ISSO TEM A VER COM O RODOANEL TRECHO NORTE?
O Metrô continua sobrecarregado e faz mais de 4.000 viagens por dia. O desconforto da lotação no trem do Metrô e da CPTM justificam o que ocorreu ontem 25/10/11, no transporte coletivo em São Paulo. Esses acidentes, essas falhas de manutenção são constantes. É a falta de infra-estrutura e investimentos. Eu acho que a situação do Metrô e da CPTM já passou do limite suportável. Quem consegue digerir esse transporte coletivo todo dia?
Sugiro que ao invés de se gastar 5 bilhões com o empreendimento do Trecho Norte do Rodoanel, que esse dinheiro seja direcionado para a melhoria do transporte coletivo em São Paulo. A cidade continua crescendo. Será que as autoridades não concordam comigo e com a maioria da população de que é preciso investir em transporte público? O Estado não está fazendo a sua parte. Esse é um serviço essencial.
O Trecho Norte do Rodoanel vai despejar na atmosfera uma grande quantidade de gases poluentes causadores do efeito estufa. Reflitamos sobre a questão ambiental. Vamos evitar a degradação do planeta? É uma barbaridade o Rodoanel passar pela Serra. Fica aí esse impasse: INVESTIMENTOS PARA O TRECHO NORTE DO RODOANEL OU PARA O TRANSPORTE PÚBLICO? É muito pouco provável que a população seja atendida, infelizmente. Saibam que o brasileiro é muito especial. Cobro das autoridades as competências. As previsões são sombrias.
O meio ambiente sofre uma rápida degradação. Os recursos naturais (água, solo e minerais) são cada vez mais escassos. Deixem a Serra da Cantareira em paz. Não contribuam com a contaminação da água e do solo e com o desaparecimento de espécies de plantas e animais.
De acordo com a ONU, na próxima segunda-feira, 31/10/2011, seremos 7 bilhões de habitantes no planeta. Como será o nosso futuro com relação a transporte, habitação, educação, saúde, meio ambiente, etc?
Assistam o vídeo abaixo:
Neste segundo semestre, segundo cálculos da ONU, a população da Terra chegará à marca de 7 bilhões de habitantes. O Matéria de Capa traz um especial sobre este crescimento e levanta uma série de questões. Programa exibido em 25/09/2011.
Fonte: por cultura em 27/09/2011 no You Tube.
Governo elogia relatório do novo Código Florestal, mas trabalha por ajustes adicionais
COMISSÕES / CÓDIGO FLORESTAL – 25/10/2011 – 15h16
O governo faz uma avaliação positiva das alterações feitas ao projeto de novo Código Florestal (PLC 30/2011) pelo senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), relator da matéria nas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT). A apresentação do relatório nesta terça-feira (25) foi acompanhada pelo secretário de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros.
– O texto incorpora mudanças significativas de aprimoramento do texto, na ótica de se ter uma referência clara que consolide os institutos de reserva legal e de área de preservação permanente [APP] em patamares adequados – observou.
A inclusão dos manguezais como APPs foi um dos avanços ressaltados pelo secretário. O texto aprovado na Câmara não se referia a manguezais, mas excluía parcela desse ecossistema (os apicuns e salgados) das normas de proteção. No relatório, Luiz Henrique considera todas as formações de mangues um sistema único e protegido pela lei florestal, à exceção das áreas exploradas até 2008, em especial com produção de camarão e extração de sal em apicuns e salgados.
Apesar de elogiar os avanços no texto, Medeiros apontou aspectos que ainda deverão ser aperfeiçoados. Como exemplo, citou a necessidade de maior clareza e objetividade nas orientações para os Programas de Regularização Ambiental (PRA), como forma de dar segurança jurídica aos cultivos consolidados em área protegida.
Outro aspecto analisado pelo secretário diz respeito à regularização de atividades consolidadas em APPs de rios com largura acima de dez metros. O texto já prevê condições para a manutenção das atividades agrossilvopastoris nas margens de rios até essa largura, mas não se refere aos rios maiores.
O governo teme que a falta de regras para rios com largura maior que 10 metros possa suscitar interpretação equivocadas. O secretário citou o caso de propriedades familiares que exploram as margens de rios grandes, como o rio São Francisco, nas quais praticamente todo imóvel rural está em APP.
– Não é razoável se imaginar que serão retirados todos os produtores daquela área, mas o código teria de dar uma orientação para que minimamente se garanta a compatibilidade da manutenção dessas propriedades, sem que isso signifique um comprometimento maior do rio – disse o secretário.
Outra mudança apoiada pelo governo é a inclusão de capítulo sobre a agricultura familiar. O secretário explicou que existe proposta sendo desenvolvida pelas entidades do setor, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, para a definição de regras específicas para a proteção florestal em propriedades familiares.
Fonte: Iara Guimarães Altafin / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
CDHU construirá 600 imóveis para famílias desalojadas pelo Rodoanel
A empresa paulista Desenvolvimento Rodoviário (Dersa) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), vinculadas ao governo do Estado de São Paulo, assinaram convênio nos últimos dias para a construção de 600 unidades habitacionais para a população que vive em situação irregular na área a ser desapropriada para a construção do Rodoanel Norte. Os reassentamentos serão realizados nos municípios de São Paulo e Guarulhos.
Segundo Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa, o investimento acertado foi de R$ 73 milhões e atenderá 30% dos reassentamentos necessários para a construção da obra. Serão removidas cerca de 2 mil famílias.
A previsão é que as obras de habitação comecem em setembro ou outubro deste ano. “Ainda estamos procurando áreas para construir os imóveis, mas os condomínios devem começar a ser construídos antes do Rodoanel”, diz Lourenço, que participou ontem de evento sobre logística e transporte promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
A Dersa também tem conversado com a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), da prefeitura de São Paulo, em busca de doação de terrenos para esses investimentos. “A construção, porém, será realizada pela CDHU, que acompanhará o empreendimento algum tempo após as famílias serem transferidas”, diz Lourenço.
Para casos em que não seja viabilizado o reassentamento imediatamente, a Dersa proverá uma bolsa-aluguel no valor de R$ 480 por mês até que a situação seja regularizada.
Além dos reassentamento, serão desapropriados 2 mil imóveis, um custo estimado de R$ 560 milhões. A equipe da Dersa tem feito visitas nas áreas que serão atingidas pela obra para esclarecer dúvidas sobre o projeto. Serão realizados mais quatro encontros até o fim do mês, dois em São Paulo e dois em Guarulhos.
Segundo o presidente da Dersa, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) deverá analisar a liberação da licença prévia para o projeto em reunião extraordinária marcada para o dia 28 de junho. O traçado definitivo desse trecho será definido pelo conselho, segundo Lourenço.
“Nosso estudo de impacto ambiental possui variantes do traçado que contemplam reivindicações das prefeituras. Temos a nossa posição sobre qual é a melhor opção, mas quem vai decidir como deverá ser feito é o Consema”, diz Lourenço, negando que a Dersa tenha mudado a sua opinião em relação ao traçado original.
O trecho Norte do Rodoanel terá 44 quilômetros e demandará um investimento de R$ 4,5 bilhões. A União deve entrar com um terço dos custos de construção. A via ligará o trecho Leste, em Mauá, ao trecho Oeste, passando pelos municípios de Arujá, Guarulhos e São Paulo.
Fonte: Valor Econômico, Por Samantha Maia,16 de junho de 2011
www.agenciat1.com.br.
IDÉIAS PARA SALVAR O PLANETA – DISCOVERY CHANNEL
O programa reúne um time de engenheiros, inventores e ecocientistas que testam as tecno-soluções mais radicais e ambiciosas para descobrir novas maneiras de salvar o planeta, que está sob a constante ameaça da humanidade.
Fonte: por tiagogarcia em 29/01/2011 no You Tube.
RODOANEL: PLANEJAMENTO É ESSENCIAL
Com a interligação das principais rodovias de acesso à cidade de São Paulo, o projeto do Rodoanel se propôs eliminar o “trânsito de passagem” que literalmente para a cidade. Mas, ao analisar o traçado proposto para o trecho Norte – cuja construção deve começar nos próximos meses, assim que for definido esse traçado e viabilizado o processo de licitação –, a população da região questiona se o custo social e ambiental da obra não será muito maior do que o benefício que ela pode trazer.
Caso implantado como está previsto, o trecho Norte do Rodoanel trará problemas muito mais graves do que o próprio congestionamento crônico ao qual a cidade de São Paulo parece estar condenada. A população da região Norte não é contrária ao Rodoanel, e muito menos ao desenvolvimento econômico que dele poderá advir. Mas a proteção do meio ambiente e a inclusão social devem ser prioritariamente resguardadas por um traçado adequado.
Em primeiro lugar, não se apresentaram documentos e estudos comprovando que o traçado escolhido não trará grave degradação ambiental. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) não explicitam quais serão os danos reais aos moradores, comerciantes e instalações públicas das regiões cortadas pela obra. Como justificativa para essa falta de transparência, o governo do Estado afirma que este não é o momento para detalhar essas questões – embora se saiba que, apesar de a obra não ser ainda licenciada, o Estado já escolheu o traçado. Se o Rodoanel tem como objetivo eliminar o trânsito de passagem, por que se instalará tão próximo da malha urbana?
Outra das maiores preocupações diz respeito aos danos permanentes que o projeto pode trazer à biodiversidade da Serra da Cantareira, que abrange os municípios de São Paulo, Guarulhos, Mairiporã e Caieiras. Com quase 65 mil hectares, ou oito mil campos de futebol, a Serra é um santuário de Mata Atlântica, uma das mais importantes florestas nativas do mundo, declarada pela Unesco parte integrante da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo. Faltam também estudos atualizados da expansão urbana da região, essenciais para a definição do traçado, pois áreas consideradas irregulares hoje estão em processo de regularização e altamente adensadas. Se fossem conhecidas, as condições de convivência pré-existentes dessas comunidades dariam indicativos seguros das ações que deverão ser tomadas para remoção e reassentamento.
É inquietante também a divisão dos bairros em dois pelas pistas do Rodoanel. Comunidades inteiras serão cortadas pela estrada, numa lógica de segregação das relações sociais entre os moradores. Outra pergunta que precisa ser respondida é sobre o real objetivo do acesso à avenida Raimundo Pereira de Magalhães. O entorno dessa via já é densamente povoado. A construção desse tronco criará nova rota de fuga das marginais, transformando o Rodoanel em mais uma avenida para o trânsito da capital. O governo do Estado mostra, com a colocação desses acessos, mais uma vez, que privilegia os carros em detrimento do transporte público; e, dessa forma, não vai cumprir nem mesmo o objetivo primordial de retirar da cidade o pesado tráfego de caminhões que emperra o trânsito.
Muitos desses problemas poderiam ser evitados se houvesse comunicação entre o governo do Estado, a Prefeitura, as sub-prefeituras e as comunidades que serão impactadas pelas obras. Não foi criado ainda um sistema participativo para que a população possa opinar e oferecer, em tempo hábil, suas sugestões e contribuições. Infelizmente, o governo do Estado executa o projeto de forma unilateral, demonstrando descaso em relação aos demais agentes interessados no tema. É necessário que desça do pedestal de arrogância e comece a dialogar para que respostas consistentes possam ser dadas às indagações já apresentadas, tanto nas audiências públicas como nos vários pedidos de informações protocolados junto à empresa Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A). Somente assim São Paulo poderá evitar o arrependimento de investir tantos recursos em uma obra mal planejada e mal acabada como tantas outras.
Um projeto que prevê desenvolvimento econômico para São Paulo tem que prever também o desenvolvimento das comunidades. O Rodoanel deve ser exemplo de como conciliar obras de infraestrutura urbana com a melhoria da qualidade de vida e a preservação ambiental. Junto a um novo traçado que traga menor impacto socioambiental, será preciso apresentar um plano de reassentamento para as famílias e os segmentos populacionais atingidos, a fim de reduzir o impacto nas redes sociais já estabelecidas por essa população. Esse projeto deve mostrar onde serão construídas as unidades habitacionais, os valores das cartas de crédito e os prazos de entrega que deverão ser definidos concomitantemente à execução da obra. A população afetada indiretamente também deverá ser informada do projeto e de seus direitos, e as restrições de acesso deverão ser consideradas para fins de compensação.
Deverá acompanhar o empreendimento um programa transparente de melhoria da qualidade de vida, que contemple planejamento urbanístico com a criação de praças, áreas verdes, infraestrutura, aumento dos equipamentos públicos e regularização fundiária, inclusive com um plano de urbanização e moradia para a população do entorno que ocupa áreas de risco. Detalhes como o isolamento acústico de residências muito atingidas pelo barulho incessante dos caminhões e o cadastro de grupos em condição de vulnerabilidade para serem removidos com segurança para suas novas moradias também devem ser previstos. Para quem vê o Rodoanel como espectador, parece importar apenas que ele seja concluído o mais rápido possível; mas, para quem vai ser diretamente afetado pela obra, é preciso planejar todos os aspectos, para que ela realmente traga para São Paulo tudo o que se pretende.
Fonte: Gilberto Alvarez Giusepone Junior é Engenheiro e diretor do Cursinho da Poli.
www.cursinhodapoli.org.br
Ligação entre Rodoanel e Cumbica vai estar pronta antes da Copa
O acesso do Rodoanel norte ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, será o primeiro a estar pronto, em maio de 2014. As informações foram fornecidas pelo Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A).
Na quarta-feira (13/09/11) foi lançado o edital de pré-qualificação internacional, no qual consta a previsão do término das obras, que divide a construção da via em seis lotes.
A parte que envolve Cumbica é a do lote seis, que abrange 11,9 km nas cidades de Guarulhos e Arujá, além da ligação com o aeroporto, o trecho fará conexão com a via Dutra.
Este lote tem o prazo de 26 meses para conclusão, já os demais têm previsão de finalização em 32 meses, pelo fato de haver obras de engenharia mais complexas, como por exemplo, os túneis.
De acordo com o Dersa as obras devem começar em março de 2012, portanto a ligação entre Cumbica e a Dutra deve estar concluída em maio de 2014, ou seja, dois meses antes do início da Copa do Mundo.
O acesso do Rodoanel norte ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, será o primeiro a estar pronto, em maio de 2014.
A estimativa é que as obras do Rodoanel custem R$ 4,9 bilhões, mas ao incluir compensações ambientais, desapropriações e reassentamentos, o valor chegará a R$ 6,5 bilhões.
Do valor total, R$ 4,8 bilhões, o governo de São Paulo vai investir R$ 2 bilhões que serão emprestados pelo Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), e o restante de R$ 1,7 bilhão serão da União.
O trecho Norte do Rodoanel terá 43,86 km de extensão, margeando a Serra da Cantareira. A via ligará o trecho oeste, a partir da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, ao leste, na Dutra.
Localização do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo
Rodovia Hélio Smidt s/nº – Cumbica – Guarulhos – SP
CEP: 07190-100
Distância ao centro da cidade de São Paulo: 25 km
Fonte: www.aeroportoemguarulhos.com.br, em 15/09/2011.
Desenvolvimento Sustentável – Vídeo Educacional
Reconhecido pelo Ministério da Educação.
Fonte: por andrheyferreira em 06/05/2008 no You Tube.
Vídeo Meio Ambiente ( Conscientização )
Fonte: por schneidergrms em 05/08/2009 no You Tube.