🐯📊 – ESTATÍSTICAS PARA MEU BLOG: SERRA DA CANTAREIRA HOJE – RESUMO ANUAL – OS NÚMEROS DE 2012 – ESTATÍSTICAS DO WORDPRESS.COM

Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2012 deste blog.

Aqui está um resumo:

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Rodoanel norte atrasa 15 meses. Início das obras, que seria assinado ontem, 27/12/12, foi adiado porque o BID pediu mais esclarecimentos.

O trecho norte do Rodoanel Mário Covas, maior obra viária do país e vitrine do governo Geraldo Alckmin (PSDB), vai ter um atraso mínimo de 15 meses em relação ao cronograma inicial (novembro de 2014) e não ficará pronto nesta gestão. A previsão agora é que a nova estrada só seja inaugurada em fevereiro de 2016.

Estava prevista para ontem a assinatura para o início das obras, mas a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) não terminou a tempo o processo licitatório. De acordo com o presidente da empresa, Laurence Casagrande Lourenço, o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que financia parte da obra, pediu esclarecimentos antes do anúncio do vencedor da licitação. “Tenho de admitir que estamos sofrendo pela inexperiência em lidar com esse modelo de licitação, o modelo do BID”, disse Lourenço, sobre a possibilidade de empresas estrangeiras concorrerem na licitação, o que acontece pela primeira vez em uma obra desse tipo no estado.

Esse não foi o primeiro atraso no cronograma. Em dezembro de 2011 o processo foi paralisado em função de uma medida cautelar que mandou suspender a fase de pré-qualificação dos concorrentes. As empresas alegaram que as exigências eram excessivas.

Em maio deste ano o governo anunciou que levaria cerca de dois meses para a análise dos documentos recebidos na pré-qualificação, mas essa etapa se estendeu até setembro e, por conta de recursos, só foi concluída em novembro. Foram 60 propostas, cada uma com mais de mil páginas, diz a Dersa.

Fonte: http://www.redebomdia.com.br – 28/12/12
por FERNANDO GRANATO

Traçado e desapropriações para a construção do Rodoanel e Ferroanel ainda não estão definidos

Enquanto o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciava, na última quinta-feira (22), a assinatura de contrato com o DNIT para a construção do Rodoanel e Ferroanel ao norte da capital paulista, os moradores dos bairros que serão cortados pela obra continuam sem informações sobre o traçado definitivo e o número de desapropriações.

Não há informações sobre o local exato onde a obra será construída, nem sobre quantas famílias serão afetadas pela obra. A afirmação é do próprio presidente do Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, que no final do mês passado esteve reunido com empresários na sede da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos.

Os cálculos divulgados apontam que o Rodoanel vai tirar de seus lares cerca de 2.500 famílias, ou seja, mais de 10 mil pessoas que, até agora, não sabem para onde serão removidas. Moradores da área envolvida – vários bairros da zona norte da capital e do município de Guarulhos – estão revoltados com a situação de insegurança do projeto.

Para o vereador José Américo Dias (reeleito pelo PT), a postura do governo do estado é autoritária e desrespeita a população atingida, que fica à mercê de um improviso. O vereador avalia que a obra do Rodoanel Norte irá desalojar entre 6 mil e 10 mil famílias. “O Dersa tem um cálculo menor porque suas estimativas são feitas a partir de fotos aéreas, que não permitem ver os vários pavimentos de cada imóvel”, explica. E lembra que nos trechos Oeste e Sul “o governo do Estado começou bem o atendimento social às famílias atingidas, mas gradativamente foi reduzindo a qualidade do trabalho de assistência e das indenizações”.

Traçado fora da lei

Já com relação ao traçado, embora o projeto já tenha o licenciamento ambiental, a falta de informações também é preocupante. É o que se depreende desta outra declaração de Lourenço na mesma reunião, em Guarulhos: “Existem uma série de ajustes locais que vão sendo construídos ao longo da obra. Então não é que não queremos divulgar, mas simplesmente porque isso vai sendo discutido e acertado ao longo da construção”, ressalvou o presidente do Dersa.

José Américo tem outra avaliação: “O Dersa não pode divulgar o traçado definitivo para se resguardar das mobilizações dos atingidos e, principalmente, de ações judiciais, já que o trecho norte do Rodoanel desrespeita as normas do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e do Plano Diretor de São Paulo. Uma rodovia classe zero não pode passar a menos de 20 km do centro da cidade e o Rodoanel Norte está a menos de 11 km…É uma obra inteiramente ilegal, porque fere as legislações federal e municipal”, conclui José Américo.

Segundo o engenheiro Mauro Victor, conselheiro do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), “não existe controle social” da obra do Rodoanel. Para o ambientalista, “o solo urbano virou uma commodity, na qual o Plano Diretor e o interesse público não prevalecem”.

Fonte: http://valenews.com.br

CORRIDA CONTRA O TEMPO PELO FERROANEL

Uma corrida contra o relógio se inicia no próximo mês para a viabilização da construção do Contorno Ferroviário da Região Metropolitana de São Paulo, o Ferroanel. A implantação do anel ferroviário – estratégico para o desenvolvimento do Porto de Santos, uma vez que facilitará o escoamento de cargas por trens entre o complexo marítimo e o Interior do Estado – terá sua etapa de audiências públicas em janeiro. O processo licitatório deverá ocorrer dois meses depois, em março.

O Governo Federal quer concluir o certame que definirá a construtora responsável pela obra e pela exploração do Ferroanel em maio. Ainda não se sabe qual será o tempo exato de concessão, o período para que a empresa tenha o retorno do investimento.

Os prazos são apertados. Haverá apenas dois meses entre a abertura da licitação e a classificação do vencedor. Mas tal cronograma será necessário para que as obras do Ferroanel aproveitem as do trecho Norte do Rodoanel de São Paulo, o que garantirá uma economia de até R$ 1,5 bilhão na implantação do anel ferroviário. A construção da parte setentrional do sistema viário que desafoga o trânsito de carros e caminhões na Região Metropolitana de São Paulo terá início no próximo mês.

De acordo com o secretário Estadual de Transportes de São Paulo, Saulo de Castro Abreu, essa economia só será possível se a construção do Trecho Norte do Ferroanel começar até agosto do ano que vem. A ideia é viabilizar a obra aproveitando o traçado e os estudos de impacto de desapropriações da parte do anel rodoviário a ser implantada na mesma região.

“Em janeiro, começam as obras do Rodoanel. Em agosto, elas chegam num ponto em que ainda podem acompanhar as obras do Ferroanel. Se não fizer agora, terá que fazer outro traçado e jogar fora o projeto que ele tem hoje”, explicou o secretário.

Pressa

Mas o Estado corre com o projeto não apenas para aproveitar o traçado do Rodoanel. As obras do Ferroanel precisam ser aceleradas para que pelo menos o Trecho Norte esteja concluído em 2015, a partir de quando a demanda e a modernização do sistema de transporte de passageiros na região metropolitana paulistana vão atingir níveis que vão inviabilizar o escoamento de cargas ferroviárias como ocorre atualmente, através da área urbana da Capital.

Hoje, as cargas podem ser transportadas pelos trilhos que atravessam a Grande São Paulo apenas quando não há circulação de passageiros – de madrugada, da 1 às 4 horas, e em alguns curtos períodos da tarde. Mas essas janelas devem ser reduzidas pois a intenção do Governo Estadual é ampliar ainda mais o transporte de passageiros com a compra de novos equipamentos, que serão entregues em 2015. Por dia, 2,8 milhões de pessoas utilizam o transporte ferroviário na região metropolitana.

“A ideia é construir os dois (trechos Norte e Sul) juntos. É que para o Norte, 2015 é o dead line. Ou faz, ou faz. O Sul pode até atrasar um pouco, não tem problema. Ou faz o Norte do Ferroanel junto com o Norte do Rodoanel ou não fará mais”, advertiu o secretário de Transportes.

Projeto

O projeto do Ferroanel prevê a construção de 121,8 quilômetros de linhas ferroviárias. No Trecho Norte, que ficará entre Campo Limpo Paulista, na Capital, e a Estação Engenheiro Manoel Feio, em Itaquaquecetuba, 64 quilômetros de linhas serão implantados. Outros 57,8 quilômetros serão construídos para a implantação do Trecho Sul, que irá de Ouro Fino Paulista, em Ribeirão Pires, à Estação Evangelista de Souza, na Zona Sul de São Paulo.

A implantação do anel ferroviário demandará investimentos entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, que virão dos governos Estadual e Federal.

Dados da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) mostram que, de 1997 à 2011, houve um aumento de 87% na movimentação de cargas através de ferrovias. O volume chegou a 475,1 milhões de toneladas movimentadas no ano passado.

Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, 250 mil toneladas de cargas armazenadas em contêineres passaram por ferrovias paulistas. No entanto, o mercado é capaz de movimentar mais de 30 milhões de toneladas de produtos conteinerizados. “Só esses números já justificam a obra do Ferroanel”, destacou Abreu.

Fonte: atribuna.com.br – 25 de dezembro de 2012.

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Fonte: WordPress.

BID libera US$ 3,37 mi para Rodoanel Norte, diz Dersa

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) liberou o primeiro desembolso para o governo paulista para a construção do trecho Norte do Rodoanel Mário Covas. A primeira parcela totaliza US$ 3,37 milhões, do empréstimo de US$ 1,15 bilhão destinados à obra e, de acordo com nota da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), será utilizada para ressarcir gastos com o projeto da estrada. As obras devem começar no mês que vem.

O trecho norte do Rodoanel terá 44 quilômetros de extensão e atravessa os municípios de São Paulo, Guarulhos e Arujá. Começa na confluência com a Avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), e termina na intersecção com a Rodovia Presidente Dutra (BR-116).

Segundo a Dersa, o trecho prevê acesso à Rodovia Fernão Dias (BR-381) e ligação exclusiva com o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

O governo do Estado estima que pelo Rodoanel Norte passarão, diariamente, 65 mil veículos, sendo 30 mil caminhões. O empréstimo junto ao BID foi obtido com juros de 0,8% ao ano, diz o comunicado da Dersa.

Fonte: Por Wladimir D’Andrade | Estadão Conteúdo – 4 horas atrás

Falta de licença ameaça obra do Rodoanel Leste

São Paulo – A falta de licenças ambientais de instalação já ameaça a continuidade das obras do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas. O consórcio SPMar, empresa responsável pela construção, diz que terá de paralisar máquinas e dispensar operários caso as liberações para dois lotes das pistas não sejam emitidas até o começo do próximo mês.

O licenciamento da obra, que soma 44 quilômetros de pistas, está sendo feito por trechos. Há cinco lotes que já têm essa licença e estão em construção, nas cidades de Mauá, Ribeirão Pires e Suzano, na Grande São Paulo.

Entre os restantes, três lotes tiveram os pedidos de licenciamento protocolados na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) na sexta-feira (para o trecho final das pistas, entre Itaquaquecetuba, Guarulhos e Arujá) e dois tiveram o pedido feito em abril e junho. São esses dois últimos, que somam 15 quilômetros de pista, que estão emperrados, segundo a SPMar.

O problema é que o chamado Lote 5 fica entre dois trechos que já estão em obras. Segundo o diretor-presidente da SPMar, José Carlos Britto, a ideia era que o maquinário que já está fazendo a terraplenagem dos trechos liberados seguissem com a abertura do restante da pista.

“Se a licença não sair em alguns dias, eu terei de paralisar as máquinas.” Ele diz pressionar a Cetesb para evitar o prejuízo da parada das máquinas, mas ainda aguarda resposta. A assessoria do consórcio diz ter expectativa de que a licença saia ainda neste mês.

Fonte: As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
16/12/2012 – 11h17

O Rodoanel Norte é necessário?

O projeto de implantação do Rodoanel Norte tem gerado muita polêmica, com a oposição de entidades, movimentos e moradores das regiões afetadas, além de ambientalistas. As três audiências públicas já realizadas, nos municípios de Arujá, Guarulhos e São Paulo, revelaram um forte descontamento com a proposta. Em São Paulo, praticamente todos se posicionaram contra a obra, da maneira que está sendo planejada. O evento reuniu mais de mil pessoas.

O traçado proposto pelo governo do Estado ameaça seriamente a Serra da Cantareira e corta regiões altamente povoadas.

O traçado proposto pelo governo do Estado ameaça seriamente a Serra da Cantareira que, em 1994, foi declarada pela Unesco uma Reserva da Biofera, com status de Patrimônio da Humanidade. A floresta da Cantareira, com cerca de 80 Km2, em grande parte dentro do Parque Estadual da Cantareira, é hoje a maior floresta urbana do mundo. Além disso, corta regiões altamente povoadas, afetando moradores da Zona Norte da capital paulista e dos outros municípios, estão lutando pela alteração do traçado, ainda está em fase de licenciamento ambiental.

Além do forte impacto sobre serra, a obra deverá gerar o despejo de moradores e a desapropriação de imóveis utilizados para moradia. Apenas em Guarulhos, segundo a prefeitura, cerca de 1,2 mil famílias serão despejadas de suas casas e cerca de 4 mil ficarão isoladas pelo obra viária. O Rodoanel irá passar sobre um reservatório de água no bairro Bananal e por uma estação de tratamento de esgoto no Cabuçu. Em São Paulo, além de um grande número de deslocados – há divergência sobre os números, que poderão ultrapassar cinco mil famílias – quatro escolas deverão ser demolidas, com enorme impacto social.

O traçado proposto desrespeita o Plano Diretor Estratégico e atravessa um trecho da Área de Proteção Integral definida em seu Macro-Zoneamento. Ademais, teme-se que o governo, por economia, acabe por transformar trechos que seriam abertos em túnel por uma via aberta, com maiores impactos ambientais.

Do ponto de vista do planejamento, no entanto, a questão deve merecer uma reflexão mais profunda antes de se discutir traçado e as necessárias compensações sócio-ambientais. Antes de mais nada deve-se avaliar, em um amplo debate público, se o Rodoanel Norte é uma obra prioritária, se o anel em torno da Região Metropolitana precisa ser fechado.

O trecho norte do Rodoanel está orçado em 5,8 bilhões de reais mas, como a grande maioria das obras públicas, deverá custar muito mais do que o previsto. Outro tanto deverá ser gasto no trecho leste. É inadimissível gastar essa quantidade de recursos públicos, em uma cidade com tanta carência na área de mobilidade, sem que exista um plano viário e de transportes que demonstre, efetivamente, a prioridade da intervenção, que tanto impacto negativo deve causar, em relação a outras alternativas.

O fato é que o Rodoanel está dando continuidade à tradicional opção pelo automóvel que desde os anos 1940 predomina em São Paulo. Embora anunciado e divulgado como uma intervenção que visa retirar caminhões que entram desnecessariamente em São Paulo, os dados mostram que estes eram apenas 14% dos que se dirigiam para a cidade antes da inauguração do Rodoanel Oeste. No caso do trecho norte, essa porcentagem é muito menor: apenas 6%. O número é baixo por uma razão muito simples: as rodovias Anhanguera, Bandeirantes, Dutra, Fernão Dias e Airton Senna já estão interligadas pela Rodovia Dom Pedro I, entre Campinas e Jacareí. Ademais, existem outras ligações perimetrais na região, como a ligação entre Franco da Rocha e Mairiporã. Estas estradas podem ser melhoradas e ampliadas a um custo financeiro, social e ambiental muito inferior a do Rodoanel Norte.

São Paulo precisa, antes de mais nada, alterar seu padrão de mobilidade, investindo fortemente em transportes coletivos de modo a torná-lo mais competitivo em relação ao deslocamento por automóveis. Caso se continue a investir na ampliação da malha viária sem priorizar corredores de ônibus, metrô e trens metropolitanos, o circulo vicioso – mais vias, mais carros, mais vias, mais carro – nunca terá fim. O debate sobre o Rodoanel precisa ser debatido nestes termos, pois a capacidade de financiamento do desenvolvimento urbano é finita.

O Rodoanel Norte, além de não ser prioritário, trará impactos sócio-ambientais enormes, aspecto que está mobilizando moradores diretamente afetados e os ambientalistas ligados a Serra da Cantareira. No entanto, o debate dessa obra precisa ser feito por toda a população metropolitana, pois o que está em jogo é o futuro da região como um todo.

Fonte: www.cartacaoital.com.br
por Nabil Bonduki