Rodoanel com tecnologia sustentável: obra pioneira

O governador Geraldo Alckmin visitou nesta quinta-feira, 19, em Suzano, a obra do encontro leve estruturado no Trecho Leste do Rodoanel, um viaduto que está sendo construído sobre as várzeas dos rios Tietê e Guaió. Na ocasião, Alckmin foi apresentado ao Cantitravel, máquina que permite que as estacas de sustentação do viaduto sejam cravadas de forma aérea, sem necessidade de contato com o solo.

Fonte: publicado em 19/07/2012 por governosp no You Tube.

Dois parques do Rodoanel ainda não ficaram prontos

Inaugurado no início de 2010, o Trecho Sul do Rodoanel foi considerado uma das maiores obras viárias do País. Entre as compensações ambientais exigidas, estavam a construção de sete parques e unidades de conservação – alguns abertos à visitação e outros fechados, apenas para garantir a preservação da vegetação e fauna locais. Dois anos depois, porém, duas dessas áreas ainda não estão prontas. O governo estadual diz que teve problemas com as desapropriações.

1. Quais foram os impactos ambientais do Rodoanel Sul?

A obra viária, de 62 km de extensão e três pistas em cada sentido, foi erguida em importante área de manancial na zona sul de São Paulo. Entre os impactos causados pela obra, estão o corte de 339 mil árvores e o aterramento de pequenas áreas dentro das Represas Billings e do Guarapiranga.

2. O que foi exigido em troca?

Uma das principais exigências foi a construção de sete parques – número que inclui também unidades de preservação que seriam fechadas à visitação do público e serviriam para impedir a urbanização dessas áreas. Os parques estavam orçados em cerca de R$ 130 milhões. Além disso, a Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) também deveria plantar mais de 2 milhões de mudas de árvores.

3. Qual era o prazo original para que os parques fossem entregues?

Originalmente, até dezembro de 2010, ano da inauguração do Trecho Sul. Em maio de 2011, porém, o Estado mostrou que apenas um dos parques havia sido entregue até então, no município de Embu das Artes.

4. Agora, quantos parques já estão prontos?

Segundo o presidente da Dersa, Lawrence Casagrande, cinco já foram repassados às prefeituras, que farão as gestão das áreas verdes. Outros dois, porém, ainda estão com problemas pendentes na desapropriação – um em São Paulo e outro em São Bernardo do Campo. “Muitas dessas áreas têm poceiros, ou seja, uma pessoa tem a escritura do terreno, mas outra mora lá há 30, 40, 50 anos. E fica uma briga na Justiça para saber quem recebe o recurso da desapropriação”, afirmou Casagrande.

5. O que será feito para que problemas como esses não se repitam?

Para os parques do Rodoanel Norte, por exemplo, a Dersa quer deixar de ser a responsável pela desapropriação. “O ideal é que a Dersa, que é uma empresa, repasse o dinheiro para que a própria Prefeitura faça a desapropriação e as obras. Certamente, vai agilizar o processo”, afirmou Casagrande.

A QUEM RECLAMAR

DERSA

www.dersa.sp.gov.br

Ouvidoria do governo de SP (11) 3111-6800

http://www.ouvidoria.sp.gov.br

http://www.cidadao.sp.gov.br

Ministério Público

(11) 3119-9000

ouvidoria@mp.sp.gov.br

Fonte: Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli – O Estado de S.Paulo – 17/07/2012.

Rodoanel Trecho Norte – Remoção forçada e sem garantias ameaça moradores no caminho do Rodoanel de SP

“Tivemos várias audiências, mas não mudaram um milímetro do traçado. O que falamos não foi ouvido”, denuncia moradora. Quatro mil famílias podem ser despejadas sumariamente.

“Queremos que governo, prefeitura e Dersa assumam compromisso documentado com a população”. (Foto: Rafael Vilela/Fora do Eixo).

São Paulo – “Queremos respeito a nossos direitos”, exige Diúlia Domingues Simões. Junto com aproximadamente mil pessoas dos quatro cantos de São Paulo, essa diarista de 50 anos tomou as ruas do centro da capital na quarta-feira (11) para protestar contra uma remoção forçada da qual está prestes a ser vítima – e que até agora não lhe ofereceu qualquer garantia habitacional.

Duília é a chefe de uma das quatro mil famílias ameaçadas de despejo pelo trecho norte do Rodoanel, cujo traçado deverá passar por cima de seu bairro, o Jardim Paraná, na região da Brasilândia. “Nenhuma autoridade até hoje nos disse pra onde vamos”, lamenta. Mas não são apenas obras viárias que ameaçam os moradores do lugar: como se trata de uma área de encosta, localizada na Serra da Cantareira, o risco de desabamentos também motiva remoções.

“A prefeitura foi retirar uma das famílias e teve a audácia de oferecer auxílio de dois anos de aluguel ou R$ 5 mil, sem nenhuma outra opção”, relata. “Sair de uma área de risco nessas condições? Isso é brincar com a pessoa, desrespeitar os direitos humanos.”

Garantias

Obviamente, Duília e seus vizinhos preferiam não deixar o bairro onde vivem. “Lá temos nossos empregos, escolas e meios de transporte. Não queremos ser tirados da zona norte e ser mandados sabe-se deus pra onde”, diz. Mas os moradores até aceitam sair do Jardim Paraná e abrir espaço ao Rodoanel – desde que o poder público lhes ofereça uma alternativa digna. “Queremos que governo, prefeitura e Dersa, empresa responsável pela construção da estrada, assumam compromisso documentado com a população: onde e quando vão ser construídas as novas moradias.”

A diarista reconhece que a área onde habita é irregular, mas nem por isso acredita que tenha menos direitos sobre sua casa. Mora há 16 anos no mesmo endereço e não se conforma com a negativa do governo em indenizar, se é que vai indenizar, apenas a edificação – e não o terreno – de sua residência. “Eles estão preocupados em construir e executar o projeto sem se preocupar que no meio desses projetos existe uma coisa muito importante, que pra eles parece um simples detalhe, que é o ser humano”, lembra.

Capricho

Duília denuncia que as audiências públicas realizadas pela Dersa foram simplesmente protocolares. O presidente da empresa havia garantido aos moradores do Jardim Paraná que havia possibilidade de mudar o traçado do Rodoanel. “Tivemos várias audiências, mas não mudaram um milímetro do traçado. O que falamos não foi ouvido”, acusa. A diarista acredita que a insistência do governo em não mudar o projeto é um capricho para afastar cada vez mais a população pobre.

“Pra eles, não somos cidadãos. Aliás, somos cidadãos apenas perto das eleições. Depois, somos favelados, moradores de áreas irregulares, só isso”, critica. O desprezo do poder público pela população do Jardim Paraná se reflete ainda, segundo Duília, na desinformação a que foi condenada a comunidade sobre os projetos do governo. “Não chegou nada pra gente: nós é que corremos atrás.”

Depois da marcha realizada na quarta-feira (11), os moradores da região conseguiram uma garantia da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), ligada ao governo do estado de São Paulo: devem permanecer pelo menos mais dois anos no Jardim Paraná. É uma vitória parcial, mas ainda não é o que Diúlia deseja. “Que nos respeitem, é isso que eu quero”, sublinha. “Afinal de contas, o direito à moradia digna é um dos direitos que a Constituição nos garante.”

Fonte: por Tadeu Breda, Rede Brasil Atual, publicado em 14/07/2012, 10:45.
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/2012/07/moradores-querem-garantias-para-deixar-regiao-onde-sera-construido-trecho-norte-do-rodoanel

Gisele grava recado para incentivar o desenvolvimento sustentável. Assista!

A modelo Gisele Bündchen publicou em seu site um vídeo defendendo a sustentabilidade como um pilar para o desenvolvimento da economia mundial. Gisele, que também é Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), fez um alerta para que as pessoas reflitam sobre a importância desse momento decisivo para o futuro do planeta.

No vídeo a modelo declara: “Não há mais tempo a perder, precisamos ser conscientes e mudar nossos hábitos diários. Já passou da hora de conversarmos, temos que agir”. E ainda fez um chamado à sociedade: “Sou uma otimista. Acredito que ainda dá tempo, que o mundo tem jeito, mas para isso precisamos de educação, conscientização e ação”.

Fonte: www.ecodesenvolvimento.org

'Poluição de carros já trará impacto', diz ambientalista

Para ambientalistas, cuidados ambientais minimizam danos mais graves, mas não fazem com que o Rodoanel não tenha impacto. “Só a poluição emitida pelos carros quando a pista estiver pronta já trará grande impacto”, diz Maurício Waldman, doutor em Geografia pela USP. “O Rodoanel reproduz o gigantismo de São Paulo, mas é mais do mesmo. Quando estiver saturado, me pergunto se não será preciso fazer outro Rodoanel, passando por Campinas, dando a volta pelo Atlântico. Obra ambientalmente correta é transporte público.”

O processo de licenciamento ambiental do Trecho Leste do Rodoanel ainda está em andamento. A obra é dividida em dez lotes e só trechos já em execução conseguiram autorização.

Segundo o consórcio SPMar, o lote 4 – ligação do trevo do Rodoanel Sul ao Túnel Santa Luzia – e o lote 7, trecho de 4km que passa por Itaquaquecetuba, devem sair nos próximos dias. Com elas, 46% da nova rodovia já terá permissão para ser construída.

Dos restantes, o lote 5, entre o túnel e o encontro leve, já teve autorização solicitada. Segundo a concessionária, a licença dos demais lotes começará a ser pedida nas próximas semanas. O fim dUa obra, já na conexão com as Rodovias Ayrton Senna e Dutra, ainda depende de definições.

Fonte: Atualizado: 09/07/2012 03:02 | Por estadao.com.br

Dersa inicia cadastro de imóveis que serão desapropriados

O local será destinado à implantação do Trecho Norte do Rodoanel

A partir da próxima semana o Desenvolvimento Rodoviário S/A – Dersa, deve começar a fazer a avaliação e o cadastramento dos imóveis localizados na faixa de domínio destinada à implantação do Trecho Norte do Rodoanel. O órgão não informou, contudo, quais as vias onde estão localizadas as residências. No entanto, o Guarulhos HOJE apurou que parte dos bairros do Cabuçu, Bananal, Haroldo Veloso, Vila Rica, Vila União, Ponte Alta e Bonsucesso serão afetados.

Em abril, o governador Geraldo Alckmin editou o Decreto de Utilidade Pública (DUP), que determina e desapropria esses imóveis, autorizando, assim, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) a expropriar as famílias.

Ao todo, as desapropriações consumirão valores estimados em R$ 720 milhões e deverão atingir cerca de 2.500 propriedades em São Paulo, Arujá e Guarulhos – neste último estima-se que 340 famílias sejam removidas do local.

A área total afetada pelo Rodoanel Norte tem aproximadamente 10 milhões de metros quadrados. A faixa de domínio conta com extensão total de 47,4Km, sendo 43,8Km para o Trecho Norte e 3,6Km para um acesso exclusivo ao Aeroporto de Guarulhos. A largura média é de 130 metros.

Fonte: www.guarulhosweb.com.br/noticia.php?nr=47239
Rosana Ibanez – Foto: Ana Paula Almeida – 18/05/2012 11:00.