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Dersa rebate críticas de que Rodoanel Norte é ilegal

Presidente da companhia rebate críticas à regularidade do licenciamento da obra. Recente decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo corrobora legalidade

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Por Laurence Casagrande Lourenço

Talvez acreditando na duvidosa eficácia da estratégia de que uma mentira repetida inúmeras vezes torna-se verdade, alguns críticos à construção do Rodoanel Norte voltam as costas à realidade e optam por manipular informações com a esperança de conquistar corações e mentes em defesa de sua causa. Em artigos na imprensa, em cartas aos jornais, palestras e outras manifestações públicas, especializaram-se em distorcer a realidade com o objetivo de impedir o prosseguimento da obra, pressão que me parece motivada por interesses bastante distantes do bem comum. Em artigo da edição de maio desta revista, nesta mesma seção, o promotor de habitação e urbanismo, Maurício Antonio Ribeiro Lopes, lançou mão das mesmas ferramentas ao considerar o Rodoanel Norte um “insulto às leis e à decência”.

É necessário desmentir enfaticamente que o traçado da rodovia ignora as diretrizes do Plano Diretor de São Paulo e a legislação de uso e ocupação do solo do município, como foi mencionado no artigo. O empreendimento conta com certidões de ocupação e uso do solo válidas, expedidas pelas prefeituras de São Paulo, Guarulhos e Arujá (a quem compete se manifestar acerca da ocupação do solo). Todas essas prefeituras participaram e manifestaram-se pela viabilidade socioambiental do Rodoanel Norte durante o processo de licenciamento ambiental.

Mais de uma vez essa questão foi levada ao Judiciário e sempre restou comprovada a regularidade do processo de licenciamento e da ocupação do solo urbano. O caso mais recente foi a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que, no dia 9 de maio de 2013, negou provimento ao Agravo de Instrumento pelo qual o Ministério Público pretendia anular liminarmente o licenciamento da obra, sob a alegação de irregularidades no licenciamento ambiental. A decisão dos desembargadores, que não encontraram nenhum ato irregular, foi unânime e corroborou a posição da Dersa, que sempre defendeu a legalidade do empreendimento.

A Dersa participou de exaustivas tratativas com autoridades municipais, ambientais e lideranças dos moradores que culminaram em alterações no projeto original para reduzir seu impacto junto à população atingida e ao meio ambiente. Foram realizadas três audiências públicas (uma em cada município), nas quais todos os participantes puderam se manifestar e esclarecer suas dúvidas. A própria escolha do traçado definitivo foi precedida de exaustivo estudo que levou em consideração a maximização da utilidade e da atratividade da via, e a minimização dos impactos ambientais, sociais e econômicos do projeto. A alternativa escolhida, ao sul da Serra da Cantareira e sem invadir a área do parque (uma vez que as intersecções são feitas em túneis, pontes e viadutos), foi a que se mostrou menos impactante.

Falar do Rodoanel Norte e ignorar seus benefícios é exercício de desonestidade intelectual. Tirar os caminhões do interior das cidades reduz o custo do transporte, diminui a emissão de gases poluentes e minimiza o desgaste do pavimento das vias internas da metrópole. Os trechos Oeste e Sul já estão em operação e foram os grandes responsáveis pela diminuição significativa do tráfego de veículos pesados na Marginal Pinheiros e nas avenidas dos Bandeirantes e Francisco Morato. Os trechos Leste e Norte, em construção, estenderão esse benefício à Marginal Tietê, à Avenida Jacu-Pêssego e ao trecho da Via Dutra que cruza o município de Guarulhos. Isso sim é apostar na melhoria da qualidade de vida para todos.

Laurence Casagrande Lourenço
diretor presidente da Dersa

Fonte: http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/28/rodoanel-norte-dersa-nega-ilegalidade-presidente-da-companhia-rebate-291155-1.asp