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Erundina e Vinícius. Mãe e filho. Em 48 horas, uma saga acompanhada pelo #JornalOGlobo em busca de atendimento na rede pública de saúde do #Rio. O jovem, de 20 anos, é paraplégico e acordou, na segunda-feira, com fortes dores na barriga. Na luta para trocar sua sonda urinária, Vinícius passou pelo Hospital Municipal Moacyr do Carmo, em Caxias, onde esperou 7h em vão. "Mandaram a gente se virar. Como já era tarde, fomos para casa, para tentar achar um médico no dia seguinte", diz Erundina. E no dia seguinte…mãe e filho foram ao Hospital Estadual Getulio Vargas, na Penha. "A moça disse que não tinha urologista, porque todos foram demitidos. E mandou a gente ir para o Souza Aguiar", conta Erundina. Embarcando numa viagem de 19km até o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, até as 17h Vinícius ainda esperava na fila de emergência. Por volta das 18h30, ele foi atendido. "Eles tinham que fazer alguma coisa. Infelizmente, a saúde de nosso país está acabando. Estão mandando os médicos embora, fechando hospitais", desabafa Erundina, que luta contra um câncer de mama há dois anos e conhece bem as agruras da rede pública de saúde federal. #JornalOGlobo 📸: Antonio Scorza

A post shared by Jornal O Globo (@jornaloglobo) on Aug 30, 2017 at 6:42am PDT