Do Portal do Governo do Estado – Saiba quais benefícios o Rodoanel trás para a população do Estado de SP.

Qui, 18/04/13 – 19h51

Tecnologia e desenvolvimento sustentáveis são parte essencial na construção da maior obra viária do país

O Instituto de Botânica de São Paulo (IBot) será o consultor e orientador de recuperação da vegetação afetada pela construção do trecho Norte do Rodoanel. A obra rodoviária cruzará o Parque Estadual da Serra da Cantareira – maior floresta urbana do mundo e patrimônio da humanidade.

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O acompanhamento do reflorestamento compensatório do Parque Estadual é exigência do Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA), da obra. Os botânicos visitarão o local antes, durante e depois da construção da rodovia. Técnicos do Ibot também realizarão cursos de capacitação para os funcionários da empreiteira.

O trecho Sul está dotado de dispositivos especiais para prevenir acidentes com veículos que fazem o transporte de produtos perigosos. São tubulações e caixas para retenção e drenagem especial destas substâncias. As caixas têm capacidade para 30 mil litros de resíduos perigosos ou tóxicos em caixas de retenção, posicionadas próximas a represas, mata ou áreas de mananciais próximas à rodovia, que facilitam o escoamento do material.

O perigo de incêndios na mata ao redor do Rodoanel é atenuado pela faixa de concreto de segurança de um metro após o acostamento, conhecido como “corta fogo”. Diferentemente de outros projetos, a maior ponte do trecho Sul tem vãos de 100 metros para minimizar o impacto no fundo da represa.

A construção gerou obras de compensação ambiental, entre elas a criação de três parques – o Parque Itapecerica da Serra, que está em execução de infraestrutura, o Parque do Embu, que já teve sua implantação concluída, e o Parque Riacho Grande, que tem sua sede em construção.

As escavações do Túnel Santa Luzia no trecho Leste do Rodoanel foram finalizadas em março de 2013. A estrutura está com 85% de avanço e tem conclusão prevista para setembro desse ano.

A construção do túnel permitiu desviar o traçado do Parque da Gruta Santa Luzia, região da nascente do Rio Tamanduateí, e reduziu em 200 mil metros quadrados a supressão vegetal – o equivalente a 50 campos de futebol.

Todo o material resultante das detonações e escavações – cerca de um milhão de tonelada – é utilizado na construção do trecho Leste. O reaproveitamento também reduz o trânsito de caminhões na região da obra e diminui a emissão de poluentes nas ruas das cidades vizinhas.

Ademais, a água captada na nascente dentro da frente de obra do túnel, outorgada pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), é utilizada no resfriamento das brocas das perfuratrizes da escavação do túnel. Essa água é tratada e reutilizada para a mesma atividade, formando um ciclo fechado. Estima-se que já foram economizados mais de 35 milhões de litros d’água com esse processo.

Fonte: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=227816&c=6

Do Portal do Governo do Estado – Conheça as ações do Rodoanel para proteção do meio ambiente no Estado de SP

Qui, 18/04/13 – 19h51

Tecnologia e desenvolvimento sustentáveis são parte essencial na construção da maior obra viária do país

O Instituto de Botânica de São Paulo (IBot) será o consultor e orientador de recuperação da vegetação afetada pela construção do trecho Norte do Rodoanel. A obra rodoviária cruzará o Parque Estadual da Serra da Cantareira – maior floresta urbana do mundo e patrimônio da humanidade.

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O acompanhamento do reflorestamento compensatório do Parque Estadual é exigência do Estudo de Impacto Ambiental – Relatório de Impacto de Meio Ambiente (EIA-RIMA), da obra. Os botânicos visitarão o local antes, durante e depois da construção da rodovia. Técnicos do Ibot também realizarão cursos de capacitação para os funcionários da empreiteira.

O trecho Sul está dotado de dispositivos especiais para prevenir acidentes com veículos que fazem o transporte de produtos perigosos. São tubulações e caixas para retenção e drenagem especial destas substâncias. As caixas têm capacidade para 30 mil litros de resíduos perigosos ou tóxicos em caixas de retenção, posicionadas próximas a represas, mata ou áreas de mananciais próximas à rodovia, que facilitam o escoamento do material.

O perigo de incêndios na mata ao redor do Rodoanel é atenuado pela faixa de concreto de segurança de um metro após o acostamento, conhecido como “corta fogo”. Diferentemente de outros projetos, a maior ponte do trecho Sul tem vãos de 100 metros para minimizar o impacto no fundo da represa.

A construção gerou obras de compensação ambiental, entre elas a criação de três parques – o Parque Itapecerica da Serra, que está em execução de infraestrutura, o Parque do Embu, que já teve sua implantação concluída, e o Parque Riacho Grande, que tem sua sede em construção.

As escavações do Túnel Santa Luzia no trecho Leste do Rodoanel foram finalizadas em março de 2013. A estrutura está com 85% de avanço e tem conclusão prevista para setembro desse ano.

A construção do túnel permitiu desviar o traçado do Parque da Gruta Santa Luzia, região da nascente do Rio Tamanduateí, e reduziu em 200 mil metros quadrados a supressão vegetal – o equivalente a 50 campos de futebol.

Todo o material resultante das detonações e escavações – cerca de um milhão de tonelada – é utilizado na construção do trecho Leste. O reaproveitamento também reduz o trânsito de caminhões na região da obra e diminui a emissão de poluentes nas ruas das cidades vizinhas.

Ademais, a água captada na nascente dentro da frente de obra do túnel, outorgada pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), é utilizada no resfriamento das brocas das perfuratrizes da escavação do túnel. Essa água é tratada e reutilizada para a mesma atividade, formando um ciclo fechado. Estima-se que já foram economizados mais de 35 milhões de litros d’água com esse processo.

FONTE: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=227818&c=6

Do Portal do Governo do Estado – Trecho por trecho: conheça as características das quatro obras do Rodoanel.

Qui, 18/04/13 – 21h31

Saiba quais as características de cada trecho do Rodoanel, e os benefícios que cada um traz para a população de SP.

Trecho Norte

O trecho norte do Rodoanel terá, ao todo, 44 km de extensão. A obra é considerada uma das construções mais aguardadas do país, pela relevância que terá para o transporte de cargas de alto valor agregado. O trecho passará pelas cidades de São Paulo, Arujá e Guarulhos e terá ainda uma ligação exclusiva de 3,6 quilômetros com o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

As obras tiveram início em março de 2013 e devem estar finalizadas até março de 2016. No trecho Oeste, a via fará confluência com a Avenida Raimundo Pereira Magalhães, antiga estrada Campinas/São Paulo (SP-332), enquanto no trecho leste, a intersecção será feita com a rodovia Presidente Dutra (BR-116).

A rodovia terá quatro faixas de rolagem por sentido entre o Rodoanel Oeste e a rodovia Fernão Dias (BR-381) e três faixas de rolagem de 3,6 m de largura em cada pista, no trecho entre a Fernão Dias (BR-381) e a via Dutra (BR-116). A via terá velocidade de 100 km/h e o traçado contará com sete túneis e 111 obras de arte especiais (pontes e viadutos).

Trecho Sul

As obras do trecho Sul do Rodoanel tiveram início em maio de 2007 e foram concluídas 35 meses depois. São, ao todo, 61,4 quilômetros de extensão, sendo 57 km no eixo do Rodoanel e 4,4 km de interligação de acesso ao município de Mauá, construídos como contrapartida ambiental.

O trecho Sul interliga as rodovias Anchieta (SP-150) e Imigrantes (SP-160) – além da Região do ABC – às rodovias Bandeirantes (SP-348), Anhanguera (SP-330), Castello Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-270) e Régis Bittencourt (BR-116), que já estavam interligadas pelo trecho Oeste desde outubro de 2002. O trecho Sul passa pelos municípios do Embu das Artes, Itapecerica da Serra, São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Pires e Mauá.

A rodovia tem três faixas em cada sentido da Régis até Imigrantes e quatro da rodovia Imigrantes (SP-160) até a Anchieta (SP-150), cada uma com 3,60 metros de largura. São 134 viadutos, pontes e acessos. As duas pontes sobre a represa Billings – uma de 685 metros e outra de 1.755 metros – representam mais de 8% da obra. Cerca de 16,5 mil caminhões e 55,5 mil veículos de passeio passam, por dia, no trecho Sul do Rodoanel.

Trecho Leste

Com 43,5 quilômetros de extensão, o trecho Leste do Rodoanel tem início na interligação com o trecho Sul na saída da Avenida Papa João XXIII, em Mauá, e termina na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Arujá, interligando as rodovias João Afonso de Souza Castellano (SP-66), Ayrton Senna (SP-70) e Presidente Dutra (BR-116).

Somente a parte Leste do Rodoanel cortará os municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Mauá, Poá, Ribeirão Pires e Suzano. Em conexão com o trecho Sul e o Sistema Anchieta-Imigrantes também viabilizará uma ligação mais rápida e eficiente com o Porto de Santos e o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Além disso, a via será uma alternativa para desafogar o tráfego no Corredor Jacú-Pêssego, que liga a zona leste da capital à região do ABC. A estimativa é que a redução no tempo de viagem pelas novas pistas seja de cerca de uma hora no horário de pico.

Trecho Oeste

Inaugurado em outubro de 2002, o trecho Oeste do Rodoanel possui 32 km de extensão, com início na Av. Raimundo Pereira de Magalhães (SP-332, estrada velha de Campinas) no município de São Paulo e término na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), no município de Embu.

O trecho interliga as rodovias Bandeirantes (SP-348), Anhanguera (SP-330), Castello Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-270) e Régis Bittencourt (BR-116) e beneficia as cidades de Embu, Cotia, Osasco, Carapicuíba, Barueri e Santana do Parnaíba, além dos municípios a oeste da Região Metropolitana de São Paulo. De acordo com a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), cerca de 71 mil veículos circulam pelo trecho todos os dias.

Fonte: http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=227822&c=6

Ambientalistas tentam barrar financiamento do trecho norte do Rodoanel

08:00 hs – 18/04/2013 REDAÇÃO ÉPOCA

Foto: Trecho sul do Rodoanel. Wikimedia Commons
(Bruno Calixto)
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O Rodoanel é uma das principais propostas do governo de São Paulo para desafogar o trânsito da cidade e facilitar os deslocamentos rodoviários. A autoestrada, que no projeto total deverá ter 180 quilômetros, foi dividida em quatro trechos, e o primeiro trecho norte foi inaugurado há dez anos. Apenas agora, em março de 2013, o governo anunciou o início das obras do último trecho, no norte de São Paulo – a parte mais delicada, já que para construir a estrada, o governo deverá desalojar pessoas e desmatar uma importante área de Mata Atlântica na região.

O trecho Norte do Rodoanel demorou para sair porque ambientalistas conseguiram suspender, no passado, uma parte do financiamento da obra. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai colocar R$ 2 bilhões na estrada, mas após denúncias de problemas sociais e ambientais, decidiu suspender o financiamento. Essa suspensão durou até dezembro de 2012, e com o dinheiro liberado, as obras já estão previstas para começar.

>> Por que criar mais áreas verdes ao longo do rio Pinheiros

Marco Martins, consultor do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), diz que um grupo de organizações está tentando reverter essa decisão do BID. Segundo ele, a construção do trecho norte causa inúmeros problemas ambientais e sociais, e esses problemas não foram dimensionados nos estudos de impacto ambiental da obra. “Não somos contra o Rodoanel. Somos contra a forma como ele está sendo feito”, diz. O Proam apresentou estudos ao BID e a senadores americanos, pedindo que o financiamento seja novamente bloqueado.

Segundo Martins, os estudos feitos para a obra não analisaram corretamente os impactos na população local. Milhares de pessoas podem ser desalojadas pela obra – os cálculos variam de 12 mil até 20 mil pessoas que precisariam ser realocadas. A situação é particularmente complicada porque muitos dos moradores não têm título das terras onde estão, o que os coloca em uma situação de risco, já que não têm direito a indenização. Mas mesmo os que têm título contam que recebem indenizações insuficientes para conseguir mudar porque o governo paga apenas pelas terras, e não pelas casas.

Além de pessoas, também os animais terão que se mudar se o projeto seguir adiante. Entre os 46 quilômetros de extensão do Rodoanel, está previsto que ele corte pelo menos 16 parques ou áreas verdes. São áreas importantes para a conservação, e uma das poucas áreas grandes e contínuas de natureza próxima a cidade de São Paulo. Além disso, essa área de floresta é extremamente importante para garantir o abastecimento de água na cidade de São Paulo.

O custo total do trecho norte do Rodoanel está previsto em R$ 6 bilhões. Para Martins, esse dinheiro poderia ser melhor aplicado em outras soluções para o trânsito de São Paulo. “Com esse valor, é possível duplicar a rede de Metrô da cidade. Qual solução é melhor para resolver o problema do trânsito?”, pergunta.

Fonte: http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2013/04/18/ambientalistas-tentam-barrar-financiamento-do-trecho-norte-do-rodoanel/